segunda-feira, 23 de julho de 2012

Vendas da caninha ainda encontram várias barreiras


Você já sabe que os EUA reconheceram nossa bebida como um produto exclusivamente do Brasil. Já leu aqui também que as exportações aumentaram em volume e valor nos primeiros seis meses do ano se comparado ao mesmo período de 2011.

No entanto, a produção e distribuição da cachaça ainda esbarram em várias questões. A bebida produzida artesanalmente, o que resulta em melhor qualidade, ainda tem um baixo volume de produção e encontra vários
 obstáculos

Várias empresas ainda são avessas à exportação e lutam para encontrar espaço para o seu produto dentro do país devido aos altos tributos e falta de apoio ao comerciante. Na região de Salinas (MG), famosa pela grande concentração de produtores, os comerciantes ganharam uma nova esperança para driblar o problema: na última semana foi concedido um selo de indicação geográfica às bebidas da região. Os produtores esperam que a medida auxilie na redução dos impostos.

Quem produz cachaça artesanal, de alambique, diz que os impostos são cerca de 7 vezes maiores do que para o produto industrializado. É claro que há órgãos como o Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) que busca uma redução da carga tributária, entre outras melhorias, buscando o fortalecimento do setor.

Os números do volume exportado nos primeiros seis meses de 2012 já mostram um grande potencial, mas talvez seja necessário um esforço de outros setores na luta também. É importante que se tenha uma mudança na própria forma de nós, brasileiros, enxergarmos nossa bebida genuinamente nacional.

Outros países já se renderam às deliciosas sensações provocadas pela cachaça. E você, tá esperando o que?

Fonte: extra.globo.com

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