terça-feira, 30 de abril de 2013

Receita de torresmo na cachaça com alho


Essa é para os botequeiros de plantão. Tem coisa melhor para acompanhar aquela cachaça especial ou uma cervejinha do que um torresmo caprichado? Que tal utilizar a caninha no preparo desse clássico petisco?

Confira nossa dica de hoje e compartilhe conosco suas impressões e toques pessoais! 

RECEITA DE TORRESMO NA CACHAÇA COM ALHO 


Ingredientes
1kg de torresmo, panceta ou toucinho em cubos
Sal e pimenta do reino a gosto
3 dentes de alho amassados
2 colheres (sopa) de cachaça
1/2 xícara (chá) de óleo
Gomos de limão a gosto para acompanhar

Modo de preparo
Tempere o torresmo com sal, pimenta do reino, o alho amassado e a cachaça.
Aqueça o óleo em uma panela grande, em fogo médio, e coloque o torresmo.
Tampe e frite, mexendo de vez em quando até começar a esbranquiçar.
Escorra, reserve a gordura e coloque em um recipiente.
Leve à geladeira por 1 hora.
Em fogo alto, aqueça o óleo novamente e frite o torresmo, mexendo até dourar.
Escorra sobre papel toalha e sirva com os gomos de limão.

Rendimento: 5 porções
Tempo de preparo: 60 minutos

Fonte: Comida e Receitas

terça-feira, 23 de abril de 2013

Palestra no Restaurante Trindade


E a agenda de palestras do Clube não para. Mais ainda: a diversidade de restaurantes, bares, empórios só mostra que nossa bebida tem chegado aos diferentes públicos e conquistado os paladares mais requintados.

Seja com um pizza, um petisco de boteco, uma comida portuguesa e muito mais, nossa bebida harmoniza e dá um toque especial aos diferentes pratos.

Dessa vez estivemos no Restaurante Trindade e pudemos passar um pouco de nosso conhecimento sobre a cachaça aos colaboradores do elegante espaço de culinária portuguesa.

Quer tradição e modernidade ao mesmo tempo? O camarão com lâminas de alho, azeite e lascas de bacalhau e o Bacalhau Nunca Chega (bacalhau desfiado, azeitonas pretas e presuntos) são uma boa pedida para harmonizar com uma caninha brasileira!

O Restaurante Trindade fica na Rua Amauri, 328 – Itaim Bibi. Os telefones para contato são (11) 3079-4819 / (11) 3079-4861.

Confira algumas fotos do encontro e veja o álbum completo aqui - http://goo.gl/M6WLK

  










quinta-feira, 18 de abril de 2013

O bagaço da laranja...

Hoje não falaremos de cachaça! Isso porque essa denominação é usada apenas para a bebida feita a partir do mosto fermentado da cana-de-açúcar com gradação alcoólica entre 38% e 48%. Viemos falar de aguardente, que é o nome de qualquer bebida obtida a partir da fermentação de vegetais doces. 

Já falamos aqui sobre a irradiação da cachaça, novo processo que ainda está em testes e serviria para otimizar a produção da bebida. Agora apresentamos uma aguardente feita a partir do bagaço da laranja. 

Mas o que isso tem a ver com cachaça? Talvez não muito. A intenção aqui é mostrar como a ciência e a tecnologia estão aí, ampliando, transformando e trazendo inovações à indústria da bebida. 

É claro que muitos devem ver com maus olhos as inovações, mas elas estão aí e mostram que é possível aliar as técnicas tradicionais aos novos processos

E você, o que acha da tecnologia na produção da cachaça? 




Pesquisadores da Unesp produzem aguardente do bagaço da laranja 
Técnica desenvolvida em Araraquara, SP, é considerada mais econômica. Pedido de patente foi feito, mas ainda não há previsão de comercialização. 


Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara (SP) desenvolveram uma aguardente produzida a partir do bagaço da laranja. A técnica é econômica, porque é feita com os resíduos descartados da produção de suco e a um custo menor que da cachaça feita de cana-de-açúcar. Os pesquisadores já entraram com pedido de patente da nova bebida, mas ainda não há previsão para a comercialização.

Os testes da aguardente foram feitos nos alambiques da universidade. Ela é produzida a partir do líquor, o líquido extraído do bagaço da laranja. Após ser fermentado e destilado, o líquido se transforma em bebida alcoólica. As primeiras amostras não deram certo, mas os pesquisadores descobriram que a bebida envelhecida em tonéis de madeira, como o uísque, se torna um produto de qualidade.

“Quando o aluno me trouxe o produto para eu ver se tinha dado certo e ele não me falou nada eu não pensei que fosse aguardente, perguntei o que era e le me disse que era a nossa bebida”, afirmou o professor e pesquisador João Bosco Farias.

Uma análise de viabilidade econômica da produção da bebida de bagaço de laranja foi feita e, segundo os pesquisadores, se todo o resíduo da indústria da laranja fosse utilizado, a produção da nova aguardente no país seria de um bilhão de litros por ano.

A produção tem um custo menor que o da produção de cachaça envelhecida, à base de cana-de-açúcar. A principal economia da nova bebida está na matéria-prima, já que o bagaço é sobra da fabricação de suco.

Os pesquisadores estudam como tornar o negócio ainda mais vantajoso, reutilizando o produto que faz a fermentação da cerveja, que também é descartado e pode servir para a fabricação da aguardente.

O produtor de cachaça artesanal Luiz Vanalli experimentou e gostou do resultado. Ele, que já exporta a aguardente que produz para a Inglaterra, diz que basta investir em qualidade para conquistar o mercado. “Todo o produto que tem qualidade e é diferenciado tem lugar no mercado brasileiro e no exterior também”, disse.

Fonte: G1

terça-feira, 16 de abril de 2013

Risoto de carne de sol com banana e cachaça


Quer fazer uma recepção de sucesso na sua casa? Ou ainda aquele jantar especial típico brasileiro? Carne de sol, banana e cachaça. Tem prato mais brasileiro que esse?

Veja como fazer essa delícia!



Risoto de carne de sol com banana e cachaça 

Prato é adaptado da cozinha italiana e recebe ingredientes do Nordeste. Risoto é cremoso e o sabor da banana combina com a carne de sol. 


Dois chefes de cozinha ensinam ao Nordeste Rural como fazer um risoto de carne de sol adaptado da cozinha italiana para o Nordeste brasileiro. Nesta versão, o prato recebe ingredientes típicos da região, como a cachaça. 

“A gente pensou em trazer os ingredientes para a cozinha contemporânea, daí surgiu a ideia de colocar a cachaça na bana de risoto”, explica o chefe Ivan Melo. “Tem sido ótimo, os clientes já conhecem os ingredientes então eles ficam curiosos para provar”, completa o parceiro de Ivan, Daniel Mendes.

Para fazer o prato, são necessários os seguinte ingredientes.

duas bananas;

uma xícara e meia de arroz arbóreo;

150 gramas de carne de sol desfiada, já cozida;

meia xícara de cachaça de boa qualidade;

meia cebola roxa cortada em tiras;

duas colheres de manteiga;

duas colheres de manteiga da terra;

meio tablete de caldo de legumes dissolvido em água;

sal e pimenta do reino a gosto.

O chefe começa preparando a carne de sol. Na frigideira coloque manteiga da terra para aquecer, e em seguida doura a cebola. Em seguida acrescenta a carne de sol já desfiada. O risoto pode ser preparado na mesma panela da carne de sol para aproveitar o resto da manteiga. Primeiro coloca o arroz para tostar.

Segundo o chefe, o arroz arbóreo tem alto teor de amido, o que dá a cremosidade do risoto. “Se você usar outro tipo de arroz comum, comprado em supermercado, não vai dar certo”, explica. Em seguida retira o arroz da panela e acrescente a cachaça. “Na receita tradicional italiana se usa vinho branco. O álcool é usado para abrir os poros do arroz para sair bastante amido.

Depois ponha duas conchas do caldo de legumes no arroz e espere secar. É preciso fazer esse processo de três a quatro vezes, até ficar no ponto certo do risoto. “Eu sei que ele está no ponto quando ele estiver macio por fora e quando morder tiver um pontinho branco por dentro.

Depois fatie a banana e leve-as ao forno, que deve ser fritada para realçar o sabor. Junte a banana ao arroz e acrescente metade da carne de sol, e misture bem. “Agora o grande toque: o queijo ralado parmesão, que vai dar liga ao nosso risoto, e para finalizar, uma colher de manteiga e meia”, completa o chefe.

Depois é só arrumar o prato com o risoto e a carne de sol. Também pode ser temperado com sal e pimenta do reino. A receita fica cremosa e o sabor da banana combina com carne de sol.

Fonte: G1

quinta-feira, 11 de abril de 2013

11 de abril de 2013: dia de brindar com cachaça

É hoje!

Há cerca de um ano temos falado sobre o processo de reconhecimento da cachaça como bebida 100% brasileira por parte dos EUA. Agora é pra valer: hoje, 11 de abril de 2013, entra para a história do nosso país como o dia em que o nosso destilado passa a ser comercializado como produto exclusivamente nacional.

Para quem ainda não sabe, o Clube do Alambique já havia falado aqui sobre os problemas da falta de legalização do nosso produto que desde o ano 2000 é exportado com a inscrição “Brazilian Rum” (Rum Brasileiro) em seu rótulo, já que na classificação é levada em conta a matéria prima do produto. Apesar das duas bebidas serem feitas de cana-de-açúcar, existem grandes diferenças nas composições físico-químicas e sensoriais. 


Em abril de 2012 houve uma troca de cartas assinadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Ron Kirk. Por meio disso, os Estados Unidos se comprometeram a reconhecer a cachaça como produto exclusivo e tipicamente brasileiro. Em contrapartida, o Brasil faria o mesmo com os uísques Bourbon e Tenessee. 

Acompanhe notícia do Portal UOL sobre a questão e confira muitos motivos para se comemorar e brindar com a branquinha!




Brasil ganha exclusividade do nome "cachaça" nos EUA



A partir da próxima quinta-feira (11), a cachaça passa a ser vendida nos Estados Unidos como um produto tipicamente brasileiro. Isso significa que, para ser chamada de cachaça, a bebida terá de ser produzida no Brasil.

Desde 2000, os americanos comercializavam a bebida com o rótulo de "rum brasileiro" e produtos fabricados em outros países, principalmente da região do Caribe, eram, muitas vezes, confundidos com a cachaça. 

O reconhecimento foi resultado de uma negociação de mais de uma década entre os governos dos dois países. Em contrapartida, o Brasil passará a reconhecer outros dois produtos como genuinamente americanos: o uísque bourbon e o uísque tennessee. 

"A medida evita que a cachaça vire um destilado genérico, como a vodka, que antes era produzida só na Rússia e hoje é feita no mundo todo", diz Vicente Bastos, presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileira da Cachaça (Ibrac). 



País luta por reconhecimento na OMC 
A medida abre precedente para que outros países também reconheçam a cachaça no futuro. Além dos EUA, apenas a Colômbia fez esse reconhecimento oficialmente. Nesse caso, não houve necessidade de acordo: a decisão foi tomada de forma voluntária pelo país latino-americano.

Medidas regionais como essas podem ajudar a cachaça a ganhar a denominação de origem da Organização Mundial do Comércio (OMC), afirma César Rosa, CEO da Velho Barreiro e presidente do conselho do Ibrac. Isso garantiria o reconhecimento no mundo todo, como já acontece, por exemplo, com a tequila, do México, e o uísque escocês, da Escócia.


Exportações atingem apenas 1% da produção 
Os Estados Unidos são o maior mercado de destilados do mundo e estão entre os principais compradores de cachaça. De maneira geral, porém, as exportações do produto ainda são bastante tímidas.

Segundo dados do Ibrac, a indústria produz cerca de 1,2 bilhão de litros de cachaça por ano. Em 2012, cerca de 8 milhões de litros foram exportados, ou cerca de 0,66% do total.

O reconhecimento por parte do governo americano também deve fazer com que, no longo prazo, as exportações aumentem. Bastos estima que, em cinco anos, o valor das exportações possa mais do que triplicar, chegando a US$ 50 milhões; em 2012, foram US$ 15 milhões.


Estrangeiro só conhece caipirinha 
Um dos obstáculos para o aumento das exportações, porém, é o fato de os estrangeiros desconhecerem a cachaça. As vendas no exterior ainda são quase totalmente associadas à caipirinha.

"Se você pergunta ao consumidor lá fora do que é feita a caipirinha, ele não sabe. Ele acha que pode ser feita com qualquer destilado", diz Darleize Barbosa, gerente de exportação da Companhia Müller de Bebidas, fabricante da cachaça 51.

Até por isso, as empresas têm dificuldade de vender, lá fora, produtos premium, que são mais caros e são a mais recente aposta dos grandes fabricantes no mercado interno.

Na tentativa de educar o consumidor americano, a fabricante Pitú mantém, nos Estados Unidos, uma profissional que "dá aulas" sobre o produto para distribuidores da Flórida e de Nova York. "Ela ensina o que é a cachaça e como pode ser consumida", diz a diretora de comércio exterior da Pitú, Vitória Cavalcanti. 

Para os fabricantes, a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil vai ajudar a tornar a bebida mais conhecida. "O potencial é grande, e o consumidor tem desejo de conhecer o produto. Todos estão perguntando sobre a cachaça", diz Eduardo Bendziu, diretor de marketing da Ypióca. A empresa pertence ao grupo britânico Diageo, produtor do uísque Johnnie Walker e da vodca Smirnoff. 


Fonte: UOL

terça-feira, 9 de abril de 2013

Confraria Feminina de Cachaça no Restaurante Dona Lucinha


Na última sexta-feira (05/04) estivemos no Restaurante Dona Lucinha, em São Paulo, com a Confraria Feminina de Cachaça.

Além de amigos, convidados, clientes e apreciadores da bebida, fomos brindados com a sempre excelente culinária do tradicional restaurante mineiro comandando pela amiga Elzinha Nunes.

Já está esperando pela próxima Confraria e quer conferir outras fotos do nosso encontro, acesse o link - http://goo.gl/gnFMf







terça-feira, 2 de abril de 2013

Restaurante Dona Lucinha recebe Confraria Feminina de Cachaça


 Evento é aberto para homens e mulheres

 A cozinha mineira é uma das grandes referências de brasilidade, e a cachaça traduz e leva o aroma do nosso país às mesas mais requintadas do mundo todo. É reunindo esses dois elementos de nossa cultura que o Clube do Alambique promove mais um encontro da Confraria Feminina de Cachaça, no restaurante Dona Lucinha, em São Paulo.
Além de apresentar o universo do destilado, a confraria contará com informações sobre a história e as características da bebida, sua produção, harmonização com diferentes tipos de pratos e seu uso na culinária e em drinques.
“Nosso propósito é mostrar que a cachaça combina com diferentes tipos de ambientes e pratos da culinária mundial, disseminando a cultura e a apreciação de nossa bebida”, conta a proprietária do Clube do Alambique, Ariana Gomes de Souza.
Foi o desejo de levar a cachaça aos diferentes públicos, e ao mesmo tempo mostrar que também é uma bebida feminina, que uniu o Clube do Alambique a Elzinha Nunes. “A bebida nacional tem quebrado diversos tabus e hoje está nas mesas do mundo todo”, comenta a chef do Dona Lucinha.
Apesar do preconceito ainda existente com relação ao destilado nacional, o produto nunca esteve tão em alta. Hoje, a bebida é saboreada no Brasil e no mundo por pessoas de diferentes classes sociais e poder aquisitivo. Os apreciadores exigentes descobriram o prazer de degustar uma boa cachaça.
Para o próximo encontro, o tema escolhido para o debate foi a Nova Lei Seca. “Nosso trabalho é de divulgação da cultura da bebida aliada ao seu consumo sustentável e consciente, por isso resolvemos tratar de um assunto tão importante e polêmico. Estamos incentivando os participantes a levarem a cachaça para ser consumida em casa”, conclui Ariana de Souza.
A Confraria Feminina de Cachaça é aberta para homens e mulheres e trará uma seleção de petiscos como caldinho de feijão, canjiquinha com torresmo, bolinho de mandioca com queijo serro, pão de queijo, anguzinho com ragu de rabada, tropeirinho com linguiça e lombo e docinho Romeu e Julieta.
O evento será em 5 de abril, sexta-feira, às 19h, no restaurante Dona Lucinha. O investimento é de R$ 55,00. Com um acréscimo de R$5,00, o participante leva uma cachaça para consumir em casa.

Sobre o Clube do Alambique
A história da empresa tem origem nos anseios do senhor Adelmo Francisco Silva, homem simples e empreendedor, que transformou as terras de sua família numa propriedade fértil, gerando retorno e sustento.
Sua neta Ariana acompanhou as pesquisas, viagens e projetos que originou o seu último empreendimento, iniciado em 2006, com a plantação do canavial e a construção de um alambique de excelência. Em 2008, produziu a primeira safra de uma bebida típica brasileira, reconhecida e apreciada internacionalmente: a cachaça.
Em 2009, com a partida prematura do patriarca, a neta abraçou o sonho do avô, fez o curso de mestre alambiqueiro e iniciou sua caminhada no mundo da cultura da cachaça.
Ariana uniu-se à irmã Anita Flávia e fundou o Clube do Alambique, com o propósito de disseminar a cultura da apreciação do destilado, promover o encontro de produtores, especialistas e apreciadores da bebida brasileira e oferecer safras com alta qualidade, selecionadas em todo o Brasil.
Com o objetivo de comercializar as cachaças selecionadas pelo Clube do Alambique, as irmãs fundaram, em 23 de julho de 2010, a empresa Três Paixões do Brasil, selando no nome as três grandes paixões que o querido avô Adelmo cultivou: VIDA, FAMÍLIA e AMIGOS!

Serviço
Confraria Feminina de Cachaça
Data: sexta-feira, 5 de abril, às 19h
Local: Restaurante Dona Lucinha - Av. Chibarás, 399, Moema - São Paulo (SP)
Investimento: R$ 55,00, bebidas não inclusas.
Inscrições: (11) 4195-3813 / confraria.feminina@clubedoalambique.com.br