quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Centenário de Luiz Gonzaga

No dia 13 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nascia em Exu (PE) um dos maiores brasileiros de todos os tempos: Luiz Gonzaga Nascimento.

Já aos oito anos de idade, já demonstrava a aptidão para a música quando substituiu um sanfoneiro em uma tradicional festa de sua cidade. Foi a partir daí que vários convites surgiram e o artista foi ganhando fama em sua região.

Luiz Gonzaga faleceu em 1989 e foi o grande responsável por popularizar o forró, o baião e outros ritmos nordestinos pelo Brasil. Para o ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, o Rei do Baião foi o primeiro representante significativo "do ponto de vista da cultura de massas no Brasil".

É pela sua importância que o Clube deixa aqui sua homenagem ao artista, que completaria 100 anos hoje. 




Na última sexta-feira, dia 07 de dezembro, o Diário de Pernambuco preparou uma reportagem sobre os sabores apreciados pelo sanfoneiro. No final da reportagem o destaque foi para a cachaça. 

Confira as imagens do jornal e o texto, que coloca nossa parceira Sanhaçu como um dos sabores que o Luiz Gonzaga apreciaria. 



A branquinha não pode faltar

Embora não bebesse muito, Luiz Gonzaga não abria mão de uma “branquinha” antes do almoço. Dizia que era para abrir o apetite. Todos os dias, religiosamente, repetia o ritual. Sua preferida era a Mucuri, que não é mais fabricada. Passava o limão na borda do copo, batia um pouco e depois adicionava dois dedinhos de cachaça. Hoje, caso o Rei do Baião estivesse vivo, quais seriam as cachaças que mais lhe agradariam? O Gastrô selecionou rótulos reconhecidos nacionalmente para aguçar a sua curiosidade.

Serviço
Cachaçaria Minha Deusa
Endereço: largo da Encruzilhada, Box 141, 142
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, de 6h30 às 17h/ Sábado até às 18h, e domingo até às 12h


1) SANHAÇU

Produzida em Chã Grande, Zona da Mata de Pernambuco, o rótulo fica armazenado por dois anos em toneis de freijó, uma madeira da Amazônia que não transmite cor ao produto. Curiosamente, a fermentação é realizada ao som de música clássica. R$ 35 (600ml) 40% graduação alcoólica.

2) CARVALHEIRA

Fruto de uma árvore originária da Península Ibérica da qual se constroem os melhores barris e toneis para o envelhecimento de destilados, o rótulo passa por um processo de envelhecimento em barris de carvalho, recebendo uma dose de extrato natural de canela. R$ 30 (700ml) 38% graduação alcoólica

3) ANÍSIO SANTIAGO

Homônima ao precursor da cachaça de Salinas como negócio, Anísio é considerada um mito entre os admiradores da “branquinha” . Envelhecida por cerca de 10 anos na madeira bálsamo, típica em Salinas (MG), o rótulo tem gosto e sabor peculiares. R$650 (600ml) 45% graduação alcoólica

4) GERMANA

Em pesquisa, os irmãos produtores identificaram que a palavra germana designa algo sem mistura, puro, genuíno, consolidando o nome da bebida, produzida em Nova União (MG). Envelhecida por dois anos em carvalho, o rótulo tem o tipo de fermento pé-de-cuba. É produzida em alambique. R$ 60 (600ml ) Graduação alcoólica 40%

5 ) SELETA

Uma das marcas artesanais mais vendidas no país, a cachaça é armazenada em barris de umburana (Salinas – MG), planta conhecida por suas características curativas e digestivas, o que lhe confere uma grande suavidade e sabor potente que a tornam perfeita como digestivo. R$ 35 (670ml), 40% graduação alcoólica

5) CANARINHA

Produzida em Salinas (MG), a bebida é envelhecida em toneis de bálsamo, por três anos, e engarrafada em vidro escuro com tampa de metal. Possui aroma forte e apimentado, o que não a deixa menos intensa e persistente no nariz. R$ 120 (600ml) , 44% graduação alcoólica


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