quinta-feira, 12 de julho de 2012

Boom da cachaça

A gente está sempre falando que a cachaça está em alta. Que ela vem ganhando um espaço cada vez maior em todo o mundo e que seu aroma e paladar tem influenciado diferentes segmentos de pessoas e profissionais. Baristas, chefes de cozinha, bartenders e muitos outros tem se rendido à bebida mais que brasileira.

Já falamos aqui também que nossa caninha está também presente em questões políticas como nas relações entre Brasil e EUA. Após anos de debate, o país do presidente Barack Obama garantiu que vai reconhecer a cachaça como produto exclusivamente nacional. O presidente americano até ganhou uma cachaça cravejada de diamantes da nossa presidente Dilma Rousseff, com valor de aproximadamente R$200 mil.

Só para comprovar o que já temos dito, matéria da Folha de São Paulo da última quarta-feira (11/07).


EUA reconhecem cachaça brasileira e se preparam para "boom" da bebida

Após aprenderem a pronunciar a palavra cachaça e se encantarem com a caipirinha, os Estados Unidos estão prontos para mais um trago.

Pelo menos é o que decretou uma reportagem do "New York Times" sobre a bebida brasileira.

O jornal afirma que, após uma longa campanha dos produtores brasileiros, o governo americano iniciou o processo de reconhecimento do destilado de cana-de-açúcar, que antes era vendido por lá como "rum brasileiro".

"Sempre houve piadas de que o rum deveria se chamar 'cachaça caribenha' e não o contrário", afirmou à publicação Steve Luttmann, fundador da marca Leblon.

"Acho que haverá um grande 'boom' da cachaça", afirmou Martin Cate, dono de um bar em São Francisco, lembrando que o Brasil está na moda com a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 por aqui.

Entre as dificuldades citadas para a inserção da cachaça na cultura etílica americana está o fato de ela ainda ser associada exclusivamente à caipirinha.

"Ainda é sazonal", afirmou Luttmann. "Assim como a margarita e o mojito, as vendas aumentam no verão."

Segundo o jornal, isso vem sendo combatido por bares do país, que vêm inventando novas receitas, e pelos produtores, que estão fazendo chegar por lá cachaças envelhecidas e de melhor qualidade.

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