quinta-feira, 3 de maio de 2012

Envelhecimento: diferentes tipos de madeiras



A gente já falou várias vezes aqui sobre o envelhecimento da cachaça. Mas afinal, o que vem a ser isso e quais as mudanças que ele traz à bebida.

O processo de produção do destilado tipicamente brasileiro se divide em extração do caldo, preparo do mosto e do inóculo, inoculação, fermentação e destilação.

Por melhor e mais eficiente que tenha sido as diferentes etapas, a bebida possui sabor ardente e seco. É dessa forma que o período de envelhecimento altera várias características físico-químicas. É um processo indispensável para muitos destilados, garantindo suas propriedades sensoriais.

A cachaça envelhecida possui alto valor agregado devido à singularidade de aromas, sabores e cores do produto que passa por esse processo. Isso porque são usados diferentes tipos de madeiras, ao contrário de outras famosas bebidas como uísque, brandies e até vinhos que são armazenados apenas em barris de carvalho.

Conheça algumas madeiras mais usadas no Brasil. Em um post futuro, continuaremos falando sobre o assunto:

Amburana: deixa a cachaça levemente amarelada, baixa a acidez e diminui o teor alcoólico da bebida, que fica mais suave. Também conhecida como Cerejeira, Amburana-de-Cheiro, Imburana, Umburana, Angelim, entre outros.

Amendoim: rara e em extinção, sua extração é controlada ou proibida por lei. Considerada a mais nobre das madeiras para envelhecimento. Baixa um pouco o teor alcoólico e a acidez da cachaça, preserva e acentua as características naturais como perfume e sabor da bebida.

Bálsamo: resulta em tom dourado brilhante e gosto forte amadeirado.

Carvalho: madeira européia usada há muito para envelhecimento de outras bebidas. Garante cor dourada e sabor suave, agradável, de baixa acidez e levemente adocicado.

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